quarta-feira, 6 de abril de 2011


http://www.glitterfy.com/A palavra apologia quer dizer defesa. No sentido religioso, mais especificamente cristão, seria defender a fé.
Como o termo "fé" é muito vago, muitos tem dado a ela os mais variados sentidos: defender o depósito de fé que foi dado aos santos ( no entedimento católico romano as verdades escrituristicas, bem como a "sagrada tradição"), a doutrina basilar da justificação pela fé (a tradição reformada faz dessa doutrina a pedra de toque do cristianismo ortodoxo), a crença no batismo no (ou com) Espirito Santo (os pentecostais não colocam esse ponto como necessário a salvação, porém combatem veementemente quem afirma que essa não seria uma "segunda obra da graça"). Aqui não discutiremos nenhum desses pontos, pelo menos de forma prioritária. Há uma infinidade de sites, blogs e comunidades que tratam dessas temáticas (para vantagem nossa, diga-se de passagem). O que pretendemos aqui é abordar um tema sem o qual nenhum outro faria o menor sentido, sem o qual a própria religião perderia a razão de ser, e o cristianismo seria qualquer coisa menos uma proposta de reconciliação, pelo simples motivo de que não haveria nada com o que nos reconciliar. A proposta aqui é, na falta de outro termo melhor, "demontrar a existência de Deus".
Não é um tema modesto. Não pretendo também descobrir novas verdades. Na verdade, humildemente confesso que só posso abordar um tema dessa envergadura por que outros já o fizeram no passado. Homens que nos deixaram um legado de fé no ser supremo que influênciaram gerações e que nos ajudam a enunciar de forma racional o que acreditamos.
Independente de nossas peculiaridades, acredito realmente que o que está em jogo hoje não é a crença em particular, mas a fé em geral, não o ato de crer, já que não há quem possa duvidar dessa verdade insofismável: a de que o ser humano pode crer. O que está em jogo é a validade do ato de fé, não só no seu aspecto psicológico e gnosiológico (a fé seria uma ilusão, Deus não passaria de uma projeção da mente, logo, suas afirmações não se sustentariam a uma análise racional, contudo seria um lenitivo e uma forma do homem expressar seus desejos mais profundos) mas no social, inclusive. Os atuais negadores de Deus estão concentrando esforços para criar um clima totalmente desfavorável a prática da religião, haja visto o teor dos livros que essas pessoas tem escrito nos ultimos anos. O estado ideal seria não só laico, mas desprovido de qualquer manifestação religiosa. Gostaria de debater esse assunto, e saber onde o cristianismo poderia ser afetado por essa onda ateística que varre não só o mundo acadêmico, mas as pessoas da rua. E ainda, o que nós como igreja podemos fazer para minimizar as baixas e alcançar tantas pessoas pertubadas e sem esperança, deixando de lado questões menores, concientes, claro, de que há aqui todo um contexto escatológico.
Nos próximas tópicos iremos tentar mostrar alguns postulados bíblicos da fé no criador. Em seguida pretendemos mostrar opiniões de filosófos a respeito de Deus (tópicos especias serão dedicados a Santo Anselmo e suas provas da existência de Deus e a Santo Tomás de Aquino e suas cinco vias de acesso a Deus). Contamos com a colaboração de todos, sejam com opiniões, críticas e sugestões. Intercedam por esse projeto


APOLOGIA DE CRIME OU CRIMINOSO

Apologia é o ato de louvar, enaltecer, vangloriar alguém ou alguma coisa publicamente.


Assim, significa dizer que apologia ao crime é o ato de exaltar um criminoso ou um crime que esse cometeu no passado. Aqui, a exaltação é direta, restringindo-se, somente, ao engrandecimento de pessoa criminosa ou do ato que praticou, sem a intenção dolosa de incitar os ouvintes ou leitores a cometer qualquer transgressão criminal. Nesse sentido é a redação do artigo 287 do Código Penal:


Art. 287.  Fazer, publicamente, apologia de fato criminoso ou autor de crime:
Pena – detenção, de três a seis meses, ou multa.


Segundo De Plácido e Silva, “apologia ao crime, assim se entende na linguagem do Direito Penal, toda ação no sentido de louvar qualquer ato criminoso, ou o autor de um crime, seja por escrito ou seja por palavras. A Lei penal considera crime, quando essa apologia se faça publicamente, enquadrando-a como crime contra a paz pública (Código Penal, art. 287). Mas essa apologia não deve ser simplesmente entendida como defesa ou justificação do crime ou do criminoso e sim como uma exaltação do ato delituoso ou da pessoa que o praticou, de modo que semelhante louvor ou aprovação ao crime, ou ao criminoso, constitua uma provocação à ordem legal”. 


Assim, sob tais aspectos, o tipo penal tem como objetivo a paz pública, já que é a coletividade sujeita passiva de tal delito.


Qualquer pessoa pode cometer o crime em tela, inclusive o autor de um delito, fazendo apologia a ele próprio ou ao crime que cometeu

PROFESSOR USA EXEMPLOS CRIMINOSOS NAS AULAS DE MATEMÁTICA




DEU NA TRIBUNA DE SANTOS - Seis histórias versando sobre tráfico e uso de drogas, receptação de carros roubados, homicídio qualificado mediante pagamento, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e até exploração do lenocínio (prostituição) foram os temas escolhidos por um professor em sua aula de Matemática.

Escritos na lousa como problemas, os casos exigiam conhecimentos aritméticos para serem resolvidos. Mas, implícita e explicitamente, sugeriam indiretamente que "o crime compensa", relatou ontem, indignada, a mãe de uma aluna de 14 anos.

"Em todos os problemas, os criminosos só se dão bem, transmitindo a ideia de que o crime compensa. Além disso, as questões ensinam como aumentar o lucro com a venda de drogas e ganhar dinheiro de forma supostamente fácil com a prática de outros crimes", declarou a preocupada mãe.

A pretexto de analisar o nível de aprendizado dos alunos no primeiro dia de aula deste ano letivo, o professor de Matemática elaborou a polêmica avaliação, que resultou ontem à tarde em seu afastamento. Pela manhã, o docente trabalhou normalmente.

O episódio, relatado à Polícia Civil e que está sendo chamado de Aula do Crime, aconteceu na Escola Estadual João Octávio dos Santos, no Morro do São Bento, em Santos. Identificado apenas pelo prenome de Lívio, o professor será intimado para, inicialmente, prestar esclarecimentos.

Independentemente das providências que serão tomadas na esfera criminal, no âmbito administrativo a Secretaria de Estado da Educação afastou o docente e "determinou, nos termos da lei, a instauração de procedimento averiguatório preliminar", conforme nota oficial
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